O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", diz que a Justiça é cega e que é inocente da acusação de matar e ocultar os restos mortais da modelo Eliza Samudio. "Meu sofrimento, meu martírio, gostaria que fosse esclarecida a verdade, no tocante à minha pessoa, queria cessar essa perturbação da Justiça. (...) A Justiça é cega. (...) Eu posso ter vários 'achismos', mas sou inocente", declarou. Após responder as perguntas feitas pela juíza Marixa Fabiane Lopes, a magistrada passou a palavra para o promotor Henry Wagner Vasconcelos. Ao representante do Ministério Público Estadual (MPE), ele garantiu que não executou a ex-amante do goleiro Bruno. Com a voz tremula e esboçando choro, o réu clamou por sua família. Na sequência, o advogado Ércio Quaresma, que se envolveu em várias polêmicas durante o julgamento de seu cliente, interrompeu o depoimento de "Bola". "Você não se lembra o que te falei? Ou está esquecendo?", questionou o defensor. Após ser interpelado por Quaresma, o ex-policial civil informou que não iria mais responder as perguntas do promotor. Ele alegou cansaço e disse que não está em seu estado emocional perfeito. Além de Henry Vasconcelos, Marcos Aparecido também se recusou a responder aos advogados da assistência de acusação. Com isso, a palavra foi direcionada ao advogado Ércio Quaresma, que prossegue seu interrogatório com o réu.