(Maurício Vieira / Hoje em Dia)
Em um ato simbólico, os servidores da Educação de Belo Horizonte se reuniram na Praça Sete, Centro da cidade, nesta quinta-feira (24), pedindo que o prefeito Alexandre Kalil (PSD) não dê um "bolo" na categoria e negocie a pauta da campanha salarial. Os trabalhadores estão em greve desde 16 de março e reivindicam a recomposição de acordo com a Lei do Piso Nacional e a preservação da carreira na Educação.
Conforme o Sindicato dos Trabalhadores da Educação da Rede Pública Municipal da capital (Sind-Rede), o ato dos servidores pretendia chamar a atenção do prefeito, para que seja apresentada uma solução para a paralisação.
Em entrevista ao Hoje em Dia a presidente do sindicato, Vanessa Portugal, informou que cerca de 500 pessoas compareceram ao ato. Segundo ela, a categoria está com uma assembleia marcada para esta sexta-feira (25), às 14h, em frente ao prédio da Prefeitura. "Nós esperamos que o Kalil apresente uma boa proposta de reajuste", disse.
Reivindicações
Desde o início da paralisação, os servidores municipais da Educação pedem o reajuste salarial de 33%, equivalente ao piso salarial federal. A PBH apresentou uma proposta de aumento de 11% para todo o funcionalismo público, a ser pago em duas parcelas: 5% em agosto de 2022 e 6,77% em janeiro 2023.
Além disso, a categoria afirmou que devido à recomposição inflacionária, o reajuste proposto não é suficiente para cumprir a Lei do Piso Salarial, o que fará com que os primeiros sete níveis da carreira da Educação em BH fiquem abaixo do valor mínimo estabelecido pelo Governo Federal.
Leia mais:
Ex-deputado federal e consultor comportamental, Antônio Roberto Soares falece devido à leucemia
Morador de rua espancado por personal recebe convites para ser candidato a deputado