Bolsonaro faz lançamento simbólico de Centro Nacional de Vacinas em BH

André Santos
andre.vieira@hojeemdia.com.br
30/09/2021 às 13:03.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:58
 (André Santos/Hoje em Dia)

(André Santos/Hoje em Dia)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), além do anúncio da liberação dos recursos para o processo de desestatização da CBTU na Região Metropolitana de Belo Horizonte e a ampliação do metrô da capital mineira, fez o lançamento simbólico do Centro Nacional de Vacinas, uma estrutura que começa a ser construída em janeiro de 2022 na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no bairro Engenho Nogueira, na região da Pampulha.

Durante o evento, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, disse que a inauguração do centro é um marco na ciência brasileira. “Vamos nos transformar numa Oxford brasileira. Após a inauguração deste centro vamos congregar o que há de mais moderno na produção de vacinas com a indústria. Não vamos apenas trazer as tecnologias como fazemos hoje”, destacou o ministro.

Segundo a União, um total de R$ 80 milhões serão investidos no projeto, sendo R$ 50 milhões oriundos dos cofres federais e outros R$ 30 milhões vindos do governo estadual. De acordo com o governador Romeu Zema, as obras devem ser iniciadas em janeiro de 2022.

Padrões internacionais

O centro de vacinas será uma associação sem fins lucrativos com ambiente multidisciplinar, diverso e de inovação, comparado ao da Universidade de Oxford, que desenvolveu a vacina AstraZeneca. O projeto ampliará a área do CTVacinas com a construção de dois anexos e aquisição de equipamentos importados. 

Atualmente, o centro da UFMG já tem projeto da LeishTec, vacina para a leishmaniose visceral canina e da SpiNTec, produto contra a Covid-19 com promessa de produção com 100% de insumos nacionais e que servirá de reforço para o combate à doença.

Ele terá estrutura para que as pesquisas sejam 100% seguras, sem risco algum de vazamento e contaminação, respeitando protocolos nacionais e internacionais, além da possibilidade de atender o mercado privado.

A intenção é que o projeto adquira autonomia e independência ao longo de três anos, para que funcione como uma organização de direito civil, se mantendo com aporte financeiro privado.

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