Ação Conjunta

Bombeiros de Minas ajudam a localizar mais um corpo em Petrópolis

Clara Mariz *
@clara_mariz
22/02/2022 às 19:40.
Atualizado em 22/02/2022 às 19:42
 (Divulgação / CBMMG)

(Divulgação / CBMMG)

A missão do Corpo de Bombeiros Militar de Minas, em Petrópolis, na região Serrana do Rio de Janeiro, ajudou a localizar mais uma pessoa nesta terça-feira (22). O trabalho envolve 14 militares e dois cães com atuação de referência em operações de grande complexidade, como no rompimento da barragem em Brumadinho, por exemplo. Esta é a nona vítima encontrada pela equipe.

"Com a ajuda dos cães, chegamos a identificar oito pontos de interesse (ou locais em que pode haver vítimas). No entanto, depois de escavar e procurar com uso de ferramentas especializadas, identificamos três vítimas", explica o coronel Ferreira, que comanda a missão mineira na cidade fluminense.

A corporação explicou que o corpo da nona vítima foi localizado por um cachorro da equipe dos bombeiros de Santa Catarina, que também estão atuando no local. Ele afirma que os resgates se tratam de uma ação conjunta entre corporações. “Para as vítimas localizadas por nossos animais, tivemos ajuda de militares de outros estados em algum momento (conforme a divisão de pessoal por frente de trabalho), objetivando potencializar as retiradas”, escreveram em nota à imprensa. 

Na rotina na área operacional Alpha II, Morro da Oficina, os bombeiros usam ferramentas especiais como bomba de água suja, marteletes rompedores, escoras especiais, aparelhos para levantar escombros e detector de vida sísmico.

Experiência 

O coronel Ferreira destaca que a experiência vivida pelo grupo de militares de Minas resultou em qualidades importantes para missões complexas, como capacitação técnica, condição física e psicológica.

Questionado sobre o cenário em Petrópolis em relação ao da tragédia de Brumadinho, o militar fala que o único aspecto de semelhança é a instabilidade do terreno de buscas. "Em Minas, havia muita lama, enquanto aqui é uma encosta com material não estabilizado, com riscos de desabar, escorregar. Até por isso, nossa preocupação com segurança e observação de rota de fuga é grande", detalha. 

(*) Com Agência Minas

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