Brant marca posição como pré-candidato do PSB

Recém-filiado ao PSB, o presidente da Cenibra e ex-secretário de Cultura do governo Aécio Neves (PSDB), o economista Paulo Brant, marcou posição ontem na Câmara Municipal de Belo Horizonte, onde afirmou que só aceita participar do pleito se for o cabeça de chapa. Brant é o nome do prefeito Marcio Lacerda (PSB) na sucessão municipal deste ano.

“Tenho uma vida ótima na iniciativa privada. Se decido deixá-la agora é por um ideal, para ajudar a cidade a melhorar. O cargo de vice, por exemplo, está fora de questão”, enfatizou, após encontro com o presidente da Casa, Wellington Magalhães (PTN), e mais 15 vereadores da base de apoio de Marcio Lacerda.

Durante o encontro na Câmara de BH, cujo objetivo foi comunicar a pré-candidatura, Brant colocou-se à disposição dos parlamentares para esclarecer qualquer dúvida a respeito.

O economista é visto como um candidato “técnico” devido à sua trajetória. Ao longo da carreira, exerceu a liderança em diversas instituições acadêmicas e financeiras (BDMG e Bemge), tendo também atuado como secretário de Estado de Cultura de Minas. Essa característica não agrada outras legendas que poderiam apoiar o indicado de Marcio Lacerda, como o PSDB. No entanto, Brant não parece se incomodar.
“Não gosto de rótulos. Um bom político também precisa ter conhecimentos técnicos”.

Brant foi questionado sobre as áreas que considera mais críticas da cidade, setores onde pretende mais concentrar esforços caso eleito. Segundo ele, saúde e segurança pública podem melhorar. “São setores que ganharam investimentos, mas são complexos”, comentou.
Quando perguntado sobre a falta de experiência política, Brant disse que isso pode ser visto, inclusive, como uma vantagem. “Não me conhecem, então podem apostar. Seria pior se eu fosse um político ruim e conhecido”, brincou.

Sobre seu vice, afirmou que o secretário de Obras e Infraestrutura da PBH, Josué Valadão (PSB), seria um ótimo nome.