(OCDE/Reprodução)
O Brasil está entre os cinco países que menos aplicam seus recursos por estudante e ainda está distante de investir o recomendado do PIB na educação. É o que aponta um http://www.oecd.org/newsroom/educationspendingrisingbutaccesstohighereducationremainsunequalinmostcountriessaysoecd.htm nesta terça-feira (11) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
A instituição aponta que o país ultrapassou em 50% os valores gastos com a educação inicial entre 2000 e 2009, porém, reduziu em 2% os investimentos no ensino superior. Nesse segundo caso, o Brasil está em 23º lugar em uma lista de 29 nações.
Quando se trata da porcentagem do Produto Interno Bruto (PIB), o governo brasileiro ainda destina apenas 5,55% para o setor, quando a OCDE prevê que seriam necessários pelo menos 6,23%. Um projeto aprovado na Câmara, mas que ainda depende da avaliação no Senado, o Plano Nacional da Educação (PNE), prevê 10% para a educação.
O relatório da OCDE sugere que governo invista mais na educação para melhorar níveis de empregabilidade (Imagem: OCDE/Reprodução)
Ao olhar o ranking por etapas do ensino, estamos como o terceiro pior de 34 países no pré-primário e a mesma colocação do ensino secundário, dentre 37 pesquisados.
Segundo a organização, "os governos deveriam aumentar os investimentos na educação inicial e manter níveis razoáveis para a superior, com o objetivo de reduzir a desigualdade e melhorar as perspectivas de emprego da população", destaca o relatório.