Brasil precisa dobrar oferta anual de bolsas de pesquisa até 2014

João Villaverde
26/12/2012 às 10:24.
Atualizado em 21/11/2021 às 20:03
 (Divulgação)

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Para atender à promessa de conceder 101 mil bolsas pelo programa Ciência Sem Fronteiras até 2014, o governo terá mais que dobrar a oferta anual de benefícios nos próximos dois anos. Até agora, foram concedidas 20 mil bolsas no exterior, segundo declaração da presidente Dilma Rousseff. Mapeamento na internet do próprio programa, entretanto, informa que foram concedidas 15.209 bolsas, sendo que 12.635 estão em vigência. Os dados são de novembro.

No site www.cienciasemfronteiras.gov.br é possível encontrar todos os bolsistas distribuídos pelo mundo, por instituição, área de estudo e modalidade da bolsa. Até o currículo dos estudantes e pesquisadores está disponível no mapa.

A Universidade de Coimbra, em Portugal, por exemplo, abriga 707 estudantes de graduação. Por causa da facilidade da língua, Portugal é um dos países que mais recebe bolsistas: 2.486. Mas o local com mais estudantes brasileiros é os Estados Unidos, com 3.444.

O Ciência Sem Fronteiras já mandou estudantes e pesquisadores a 35 países. Universidades da Coreia do Sul, por exemplo, abrigam 92 bolsistas. Há ainda estudantes na África do Sul (4), Cingapura (3), China (4) e Chile (29).

O programa é voltado para estudantes de graduação, doutorado e pós-doutorando. Mais de 75% dos benefícios foram para estudantes de graduação (11.439 bolsas). Além disso, 2.672 pesquisadores fazem doutorado, ou parte dele, no exterior pelo programa. As bolsas de pós-doutorado respondem por 1.095 benefícios.

Das 101 mil bolsas do programa, 75 mil serão concedidas com recursos do governo e o restante, da iniciativa privada.
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