(Samuel Costa)
Não só a ex-mulher de Bruno Fernandes, Dayanne Rodrigues, foi ouvida novamente nesta quinta-feira (7). O próprio goleiro ficou frente a frente com a juíza Marixa Fabiane, mas antes, a defesa dele avisou à juíza que o réu só responderia às perguntas da defesa. O advogado de Bruno perguntou se ele sabia que Eliza iria morrer, depois, a magistrada repetiu a pergunta ao réu. "Sabia e imagina pelas constantes brigas e agressões do Macarrão e pelo dinheiro que ele tinha entregue para a Eliza", respondeu o goleiro.
Em seguida, Bruno, como se tivesse ensaiado a cena, pediu desculpas ao próprio advogado Lúcio Adolfo, já que ele não estaria mais seguindo as orientações dele. Logo depois, o advogado Lúcio Adolfo, se aproximou do promotor Henry Vasconcelos, que, exaltado, gritou: "Isso é encenação para os jurados. O senhor está louco? Nunca houve acordo".
Adolfo, que defende o goleiro, saiu de perto do representante do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Após o episódio, a juíza Marixa perguntou se o réu gostaria de deixar o plenário. Ele respondeu que sim e saiu escoltado pelos policiais militares, presentes no salão do júri.
Com a saída de Bruno do salão do júri, Ércio Quaresma, advogado de Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", repetiu o interrogatório para a cadeira. A ausência do goleiro no plenário não impediu que o advogado fizesse perguntas direcionadas a ele. Quando Quaresma finalizou, a juíza Marixa concedeu uma pausa para os jurados lancharem.
No retorno da pausa a expectativa é de que seja iniciada a fase mais aguardada do julgamento: os debates entre acusação e defesa. O período deve durar, pelo menos, 9 horas.
Atualizada às 11h30.