(Washington Alves/Light Press/Cruzeiro)
A torcida do Cruzeiro compareceu em bom número nesta segunda-feira (11) para incentivar as estreias do lateral-esquerdo Edimar e do atacante Rafael Sóbis, principal contratação do clube na temporada. Mas os aplausos deram lugar às vaias no Mineirão, de onde o técnico Tite, da Seleção, acompanhava o duelo contra o Atlético-PR, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro.
A derrota por 3 a 0 diante de aproximadamente 32 mil pagantes colocou a Raposa perigosamente de volta à porta da zona do rebaixamento, com os mesmos 15 pontos de Coritiba e Figueirense. O próximo desafio celeste será fora de casa, às 16h deste domingo (17), contra o Fluminense.
“Vergonha, vergonha, time sem vergonha!”, “Raça, raça!” e “Time pipoqueiro, tem que ter raça pra jogar no meu Cruzeiro” foram alguns dos gritos direcionados à equipe azul, especialmente aos zagueiros Bruno Rodrigo e Bruno Viana, ao lateral-direito Lucas e ao atacante Allano. O técnico Paulo Bento e o presidente Gilvan de Pinho Tavares também foram alvos de vaias e xingamentos.
Uma falha individual de Bruno Rodrigo abriu a porteira para o Furacão no segundo tempo, e o rival paranaense matou o jogo com certa facilidade nos contra-ataques. Antes de deixar o gramado, o defensor pediu desculpas e assumiu a responsabilidade pela derrota em casa.
"A responsabilidade é minha. Não adiantar ficar vaiando Allano, Lucas, Bruno Viana. A responsabilidade é total minha. Eles estão aqui para ajudar e deram o melhor. Infelizmente, não conseguimos. Eu errei, o pessoal tentou ajudar, mas eu falhei. Não queria isso, mas aconteceu. Se tem alguém para vaiar hoje sou seu”, disse o zagueiro à rádio Itatiaia.