Os celulares pré-pagos estão perdendo espaço no mercado brasileiro. Considerados uma alternativa mais econômica do que as contas de telefone mensais - apesar do minuto muito mais caro -, os chips de recarga vinham, historicamente, com um market share de 80%. Hoje, segundo estudo da consultoria Kantar Worldpanel, o índice é de 74,5%. A classe média emergente - C e D - lidera a migração para planos controle e pós-pagos, o que não tem nada a ver com melhoria do poder aquisitivo. É a internet na palma da mão - com destaque para as redes sociais -, que torna os planos pré-pagos pouco atrativos diante da necessidade crescente de transmissão de dados.
Por Cássia Eponine