WASHINGTON - O número de detidos em greve de fome na prisão da base naval de Guantánamo, em Cuba, está caindo há vários dias, seis meses depois do início do movimento, afirmou o Pentágono nesta terça-feira (17).
Dos 166 prisioneiros do campo, as autoridades militares contaram na terça-feira (16), 80 detidos que se negam a se alimentar, declarou à AFP o tenente-coronel Todd Breasseale, um porta-voz do Pentágono.
Destes 80 presos, 46 estão sendo alimentados à força através de uma sonda nasal vinculada ao estômago e três estavam internados em observação.
Apesar da proporção de detidos em greve de fome continuar sendo grande, ela sofreu uma forte queda na última semana: na sexta-feira eram 102 e no sábado 93.
A greve de fome é um movimento de protesto por uma revista de exemplares do Alcorão em fevereiro, considerada uma blasfêmia pelos internos, mas também por sua detenção por período indeterminado. A maioria dos detidos não foi submetida a julgamento nem foi formalmente acusada.