Câmara encerra depoimentos de processo que pode cassar Wellington Magalhães

Da Redação
07/11/2019 às 16:31.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:35
 (Bernardo Dias/CMBH)

(Bernardo Dias/CMBH)

O processo que apura suposta quebra de decoro pelo vereador de Belo Horizonte Wellington Magalhães (DC) avançou mais uma etapa nesta quinta-feira (7). Durante a manhã, a Comissão Processante colheu depoimentos dos vereadores Autair Gomes (PSC) e Jair Di Gregório (PP), além de ouvir o próprio denunciado, e finalizou a última etapa da fase de instrução.

A 10ª Reunião Ordinária da Comissão Processante foi marcada pela informação do advogado Sérgio Rodrigues, que defende Magalhães, de que seu cliente teve o rastreador retirado na manhã desta quinta. Ele informou também que o processo foi suspenso pela 4ª Vara Criminal de Belo Horizonte. “Com isso, não existe nenhum processo criminal tramitando contra Wellington Magalhães”, disse o advogado, sem passar detalhes, por se tratar de um ato que tramita em sigilo na Justiça.

O advogado solicitou à Comissão que oficializasse pedido ao juiz requerendo oficialmente as informações sobre a retirada da tornozeleira e sobre a suspensão do processo. Segundo o presidente da Comissão, vereador Preto (DEM), a informação deve ser incluída no processo por meio das alegações finais que devem ser apresentadas pela defesa no prazo máximo de cinco dias.

O prazo para a entrega das alegações finais é na próxima terça-feira (12). Na sequência, o relator, vereador Elvis Côrtes (PHS), apresenta seu parecer, que será votado pela Comissão Processante - formada pelos vereadores Preto, Elvis Cortes e Maninho Félix (PSD). Em seguida, a denúncia segue para o Plenário, que tem até o dia 23 de novembro para decidir se cassa ou não o mandato de Magalhães. Para a cassação é necessário que 28 vereadores votem pela perda do mandato. 

Com CMBH

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