A Câmara Municipal de Belo Horizonte realizou licitação, na modalidade pregão eletrônico, para adquirir 6.960 pacotes de 500 gramas de café. Como a validade do pregão é de um ano - indo até 29 de junho de 2018 -, considerando os 22 dias úteis de cada mês, os vereadores e servidores beberiam 13 quilos de café por dia. E não é qualquer café. O registro de preços determina que os grãos sejam do tipo “predominantemente arábica, admitindo-se blend com no máximo 30% de robusta (conillon)”, tenham corpo “pouco encorpado a encorpado”, “moagem média a fina” e ponto de torra “de médio a médio claro”. O custo, R$ 51.504.
Para acompanhar o café, açúcar e adoçante. O pregão prevê a compra de 1.540 pacotes de 5 kg de açúcar cristal, ao preço total de R$ 16.832,20 e de 80 frascos de adoçante, ao preço de total de R$ 233,60.
O fornecedor do açúcar e do adoçante será a empresa Comercial Boa Opção Ltda., e o do café, o Fino Sabor Indústria e Comércio Ltda.
As informações constam na edição de ontem do Diário Oficial do Município.
Pela modalidade, as empresas se comprometem a fornecer os produtos com os preços padronizados até o vencimento do contrato - que, no caso, vai de 30 de junho deste ano a 29 de junho de 2018.
O edital diz que os itens podem ser alterados, conforme a demanda. “A entrega do lote 3 (café) será parcelada e ocorrerá em até 12 (doze) vezes no exercício de 2018, com quantidade mínima de 300 pacotes, podendo estas quantidades serem alteradas conforme demanda interna do item na casa, no período. A entrega de cada parcela deverá ocorrer no primeiro dia útil de cada mês, exceto no mês de janeiro, em que a entrega deverá ocorrer no prazo máximo de 10 dias a contar do (‘ recebimento do Contrato assinado pela CMBH”, diz.
Em tempo: as sessões parlamentares, plenárias, ocorrem nos 15 primeiros dias de cada mês. No período restante, são realizadas audiências públicas e sessões de comissões.
Homenagem
A mineira livraria Leitura completa 50 anos com homenagem na Câmara Municipal. A livraria já conta com 66 unidades franqueadas em todo o país, sendo 12 em Belo Horizonte.
A solenidade ocorre hoje no plenário Amynthas de Barros por solicitação do vereador Doorgal de Andrada.
Robson
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, não deve sair candidato a governo de Minas, como se especulou nos bastidores. Andrade pretende sair do foco político.
Tanto que conseguiu mudar o estatuto da CNI para assumir o terceiro mandato à frente da instituição. No último 25 de maio, Dia da Indústria, ele nem mesmo compareceu a evento realizado pela Fiemg.
Andrade é próximo tanto da ala tucana ligada ao senador Aécio Neves quanto da petista ligada ao governador Fernando Pimentel.