(Alex Soares/Arquivo Pessoal)
Embora tenha anunciado estar com explosivos presos ao corpo, o homem que levou pânico ao Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge), na tarde deste domingo (24) em Salvador, identificado como o advogado Frank Oliveira da Costa, havia, na verdade, prendido balas de gengibre ao seu tórax, segundo informou a polícia, após averiguações. Na mochila, ele levava duas bananas nanicas, em lugar de dinamite, como chegou a anunciar.
Frank confessou sua indignação por ter prestado exame para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) 18 vezes - sem sucesso.
Segundo a Unijorge, ele cursou Direito na instituição há 10 anos, e seu histórico escolar é de um aluno de conduta regular, sem registro de incidentes.
No Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), onde prestou depoimento à noite, Frank foi autuado com um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), por não apresentar potencial ofensivo. Mas vai responder por crime com base no artigo 41 da Lei das Contravenções Penais por ter provocado pânico aos demais.
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