(Elza Fiúza/ABr)
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou os limites de gastos de campanha nas Eleições 2016. Em Belo Horizonte, os candidatos a prefeito poderão gastar até R$ 26,6 milhões no primeiro turno e R$ 8 milhões no segundo turno. Para o cargo de vereador, o limite será de R$ 607,6 mil.
Os valores são proporcionais ao eleitorado apto da capital, que hoje equivale a 1,9 milhão de pessoas. Com a reforma eleitoral realizada em 2015, os totais de 2016 correspondem a 70% do que foi gasto na última campanha para prefeito em 2012.
Os valores foram atualizados de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), sendo que o índice de atualização dos limites máximos de gastos foi de 33,76%, que corresponde ao INPC acumulado de outubro de 2012 a junho de 2016.
Para os municípios de até 10 mil eleitores e com valores fixos de gastos de R$ 100 mil para prefeito e R$ 10 mil para vereador, o índice de atualização aplicado foi de 8,03%, que corresponde ao INPC acumulado de outubro de 2015 a junho de 2016.
De acordo com a tabela, o maior limite de gastos para campanha para o cargo de prefeito está previsto para o município de São Paulo (SP), que tem hoje 8.886.324 eleitores. No primeiro turno eleitoral, os candidatos à Prefeitura da cidade poderão gastar até R$ 45,4 milhões. Já no segundo turno, o teto de gastos será de R$ 13,6 milhões.
Para o cargo de vereador, o maior limite de gastos foi estipulado para o município de Manaus (AM), que possui 1,2 milhão de eleitores. Os candidatos a uma cadeira na Câmara Municipal da capital do Amazonas poderão gastar, no máximo, R$ 26,6. O piso de gastos para as campanhas para o cargo de vereador ficou em R$ 10,8 mil, alcançando 3.794 municípios.