Candidatos buscam indecisos para escapar do rebaixamento

04/09/2016 às 11:37.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:41

Duas pesquisas saem de hoje até quinta (8), explorando aquela data na qual, segundo o ex-governador Hélio Garcia, a campanha começaria depois da parada (7 de setembro). Restam só quatro semanas para que os candidatos saiam da “zona de rebaixamento”, que os impede de terem chances de alcançar a segunda colocação e disputar o segundo turno com o líder das pesquisas, o tucano João Leite. Há sinais de que o candidato do PMDB, Rodrigo Pacheco, teria crescido um ou dois pontos, o que ainda é pouco, mas representaria algum incentivo.

As pesquisas que forem divulgadas a partir de 15 de setembro darão uma visão mais consolidada do quadro, após 20 dias de programas de TV. Quem subir nessas medições poderá continuar subindo até o dia 2 de outubro; quem não subir, ficará onde está. A partir desta semana, boa parte dos candidatos que buscam chegar ao segundo lugar irá desencadear campanha de desconstrução do candidato Alexandre Kalil (PHS), hoje, o segundo colocado, expondo processos contra ele e suas dívidas, como a de IPTU. No debate da última quinta-feira, o candidato do PDT, Sargento Rodrigues, fez pegadinha com ele, ao perguntar-lhe sobre os princípios da administração pública. Após alguns segundos de hesitação, Kalil resumiu a questão a uma briga parlamentar, de maioria contra minoria.

No período que resta, os candidatos vão buscar desesperadamente os eleitores indecisos, que tendem a se diluir entre eles. Na última semana, costuma ocorrer o fenômeno do voto útil, daquele eleitor que estava indeciso e acaba optando pelo que tiver mais chances. O início do qual falava Hélio Garcia (depois da parada) foi em um tempo em que a eleição acontecia em 15 de novembro. Agora, é 2 de outubro, daqui a 28 dias.

Critério para debate na Globo
O debate da Rede Globo Minas, no dia 29 de setembro, o último deles e de maior audiência, poderá seguir a regra adotada pela emissora em São Paulo, de convidar, entre aqueles que não têm direito pela legislação (bancada de 10 deputados federais), somente os que tiverem, pelo menos, 5 pontos nas intenções de voto. O Ibope é o instituto que faz as pesquisas da rede.

Por onde andam?
Num tempo em que vice vira até presidente da República, o eleitor de Belo Horizonte deve estar perguntando quem são os candidatos a vice-prefeito, o que falam e fazem.

Mais uma dissidência
Depois do vaivém do Solidariedade, por conta de brigas internas e externas na Justiça Eleitoral, o deputado federal Laudívio Carvalho sentiu-se liberado para ter rumo próprio: vai apoiar o tucano João Leite sob o argumento da segurança pública. Seu partido, que estava com Délio Malheiros (PSD), acabou ficando com Luís Tibé (PTdoB), mas, em função do imbróglio, perdeu a chance de indicar o candidato a vice.

Vai querer parcelar?
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) regulamentou a doação eleitoral por meio de cartão de crédito a candidatos e a partidos políticos nas eleições deste ano. De acordo com a nova regra, a emissão do recibo eleitoral e a verificação da origem e da licitude dos recursos doados bem como o limite de doação permitido são de exclusiva responsabilidade do candidato. As doações realizadas por pessoas físicas são limitadas a 10% dos rendimentos brutos do ano passado. 

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