Com o tempo de televisão e rádio reduzidos, e baixos orçamentos para campanha, os partidos de menor expressão focam suas campanhas na conversa direta com os eleitores. Segundo os candidatos ditos nanicos, esta é uma forma de se aproximar das pessoas para buscar entender as demandas populares.
O Professor Túlio Lopes, candidato ao governo de Minas PCB, adotou a estratégia de ir às ruas para apresentar as propostas do partido. “Temos apenas 50 segundos de tempo na televisão, então esta é nossa única alternativa de mostrar nossas ideias”.
Nesta quarta-feira (03), o candidato faz panfletagem na Universidade Federal de Minas Gerais e à noite participa de um debate com os outros candidatos ao governo de Minas. O debate será realizado no Instituto de Educação de Minas Gerais (Iemg).
Já o candidato Fidélis Alcântara (PSOL), candidato ao governo de Minas pela Frente de Esquerda Socialista, tem aproximado sua campanha de seguimentos da população como moradores de rua, comunidade LGBT e das ocupações urbanas e rurais.
Para Fidélis, é preciso reconhecer a legitimidade dos movimentos populares e garantir condições mínimas de sobrevivência para toda a população. “Em relação às ocupações, por exemplo, temos que mapear as terras devolutas de Minas Gerais. Estas terras precisam voltar para as mãos do Estado e serem destinadas às famílias que necessitam de moradias”.
Nesta quarta-feira (03), Fidélis estará em Uberaba, no Triângulo mineiro, onde irá panfletar na Praça Rui Barbosa e na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Segundo o candidato, a aproximação da campanha com as pessoas tem mostrado resultados. “As pessoas já começam a nos identificar e a identificar nossas propostas de governo”.