(Caio César/CMRJ/Direitos reservados)
O vereador Carlos Bolsonaro (PSC) publicou em suas redes sociais um vídeo no qual alega ter acessado o arquivo de ligações realizadas na portaria de seu condomínio no dia 14 de março de 2018, data em que a vereadora Marielle Franco (PSOL) foi assassinada. De acordo com a gravação postada por ele, não há nenhum registro de chamada realizada para casa 58, de propriedade do presidente Jair Bolsonaro.Caio César/CMRJ/Direitos reservados
De acordo com a gravação postada por ele, não há nenhum registro de chamada realizada para casa 58
Em uma reportagem exibida na noite desta terça-feira (29), o Jornal Nacional, da TV Globo, afirmou ter acessado o depoimento de um porteiro do condomínio onde moram Carlos Bolsonaro, Jair Bolsonaro e Ronnie Lessa, autor dos disparos que mataram Marielle. O funcionário estava de plantão na data em que a vereadora foi assassinada e afirmou à polícia que Elcio Queiroz, motorista que dirigia o carro de onde Lessa disparou os tiros, foi ao local após ter sua entrada autorizada por alguém da casa 58, a quem identificou como o "seu Jair".
Na gravação, Carlos exibe uma relação de arquivos de áudio, o qual alega serem referentes às ligações realizadas pela portaria do prédio e afirma que a chamada citada pelo porteiro no depoimento foi feita às 17h13 para a casa 65, de Ronnie Lessa, e não a 58, de Jair Bolsonaro.
O vereador não explicou como teve acesso à provas, mas reafirmou que as investigações do caso Marielle correm sob segredo de Justiça.