Carro com Michel Temer chega à Superintendência da PF em SP

Da Redação
09/05/2019 às 15:20.
Atualizado em 05/09/2021 às 18:34
 (Marcos Correa/PR)

(Marcos Correa/PR)

O carro com o ex-presidente Michel Temer chegou nesta tarde à Superintendência da Polícia Federal (PF) de São Paulo, na Lapa, zona oeste da capital paulista. Temer se entregou para o cumprimento da prisão preventiva no âmbito da Operação Descontaminação, braço da 'Lava Jato' no Rio.

Ele partiu de sua residência no Alto de Pinheiros, zona oeste da capital paulista. Pouco antes da partida, chegou à casa o advogado de Temer Eduardo Carnelós. Os advogados do ex-presidente pediram à Justiça que ele fique numa sala de Estado-Maior no Quartel-General (QG) da Polícia Militar da cidade.

Habeas Corpus

A defesa do ex-presidente Michel Temer entrou nesta quinta-feira (9) com um pedido de habeas corpus (HC) no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília. O HC visa impedir que o ex-presidente seja novamente preso.

Nesta quarta-feira (8), a segunda instância da Justiça Federal, no Rio de Janeiro, determinou nova prisão de Temer, que deverá se entregar à Polícia Federal (PF) até as 17h.

Na decisão, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) suspendeu o habeas corpus do ex-presidente e do coronel João Baptista Lima Filho, o que mantinha os dois em liberdade. Lima também voltará ser preso pela mesma decisão.

Depois de terem sido presos na Operação Descontaminação, no dia 21 de março, pela primeira vez, Temer e Lima foram soltos quatro dias depois, dia 25, em uma decisão liminar do desembargador Ivan Athiê, que integra a 1ª Turma do TRF2 com mais dois desembargadores: Abel Gomes e Paulo Espírito Santo.

O ex-presidente foi preso juntamente com outros acusados de integrar uma quadrilha que cometeu crimes de corrupção relacionados à construção da Usina Nuclear Angra 3.

As prisões haviam sido determinadas pelo juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, que julga os processos relacionados à Lava Jato no Rio de Janeiro.

Defesas

O advogado de Temer, Eduardo Carnelós, informou, após a decisão que determinou a prisão, que não há fundamentos para determinar a nova custódia de Temer.

A defesa do coronel Lima não comentou a decisão da Justiça.

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