(Reprodução)
Um casal especialista em furtar joalherias foi preso, nesta semana, no Centro de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Civil, a dupla, uma mulher de 47 anos e um homem de 24, agiu em várias cidades do interior de Minas, e também em outros dois estados. O prejuízo causado pelos bandidos é estimado em R$ 194 mil.
Nesta quinta-feira (5), a polícia detalhou como os crimes aconteciam e divulgou imagens da suspeita em uma loja. O vídeo mostra a mulher sendo atendida por uma vendedora. Ela experimenta algumas peças e, sem que ninguém perceba, esconde as joias nas mãos. Depois, guarda os objetos sem ser notada pela vendedora.
O casal começou a ser investigado em 8 de junho, após um furto registrado em Poços de Caldas, no Sul do Estado. Posteriormente, os policiais descobriram que os suspeitos agiram em Guaxupé, Divinópolis e Uberlândia. Ribeirão Preto e São Paulo, ambas cidades paulistas, também foram alvos dos bandidos.
Para cometer o crime, a mulher despistava os vendedores e escondia as joias nas roupas. O homem, por sua vez, tinha a missão de auxiliar a suspeita na questão da logística.
"Ela distraía as vendedoras, experimentava as joias e, com a outra mão, pegava as joias e escondia nas vestes. Já o rapaz dava auxílio material e logístico. Fazia reserva do hotel, carregava mala, esperava ela nos locais, mas também já identificamos dois furtos em que ele participou da ação, sendo que em um deles, foi preso em flagrante em São Paulo", detalhou a delegada Juliane Emiko.
Contra a mulher havia três mandados de prisão, sendo um do Rio de Janeiro, um do Espírito Santo e um de São Paulo.
Prisão
A polícia descobriu que o casal estava em BH e abordou a dupla quando ela se preparava para viajar para Montes Claros, na região Norte de Minas. A prisão aconteceu na terça-feira (3).
"Após um tempo de campana, conseguimos efetuar a prisão deles no momento em quem embarcavam em um ônibus clandestino, na rua Curitiba, na capital", disse o delegado Hugo Arruda.
Com o homem e a mulher, foram apreendidos R$ 7.500 em dinheiro, quatro celulares, um cordão de ouro, óculos de marca, perfumes e outros objetos furtados. Agora, a polícia quer saber quem comprava os produtos furtados.
"Vamos continuar com a investigação conjunta, com troca de informações, com o objetivo de trazer a responsabilidade criminal para quem incentiva esse tipo de crime", concluiu Arruda.