Casos suspeitos de Flurona em Minas reforçam necessidade de máscara, higienização e distanciamento

Casos suspeitos de contágio simultâneo pelos vírus que provocam a Covid e a gripe, chamados de Flurona, são preocupantes e de alto risco para a população mais vulnerável. Médicos alertam que a dupla infecção reforça a obrigatoriedade para uso da máscara de proteção, distanciamento social e higienização das mãos, além da vacinação para quem ainda não completou o ciclo.

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Três notificações são investigadas em Juiz de Fora, na Zona da Mata. No entanto, não há informações sobre idade, sexo e estado de saúde dos pacientes. Conforme a prefeitura, análises epidemiológicas estão sendo feitas. A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) ainda não foi comunicada sobre as suspeitas.

Em Belo Horizonte, não há casos. No Brasil, houve registros em São Paulo, Rio de Janeiro e no Ceará. Há também notificações em outros países, como Estados Unidos e Israel. 

O cenário já era esperado, segundo o infectologista e membro do Comitê de Enfrentamento à Covid em Belo Horizonte, Unaí Tupinambás. “Tivemos quase dois anos sem circulação viral e, infelizmente, a procura pelo imunizante (da gripe) foi muito pequena. Era esperado que acontecesse no nosso outono, mas antecipou para o verão”, disse.

Conforme o médico, o risco é maior principalmente para pessoas não vacinadas e dos grupos de risco. “Ou seja, crianças e também adultos como gestantes, idosos e aqueles com comorbidades que, mesmo imunizados, têm vulnerabilidade maior diante das duas infecções”, alerta o infectologista.

Proteção

A imunização contra a Covid-19, como mostram as pesquisas e os números, é eficaz contra a doença e as formas mais graves. No entanto, é imprescindível seguir as demais medidas de proteção contra o coronavírus. 

Já a vacina contra a gripe não protege contra a nova cepa do vírus, H3N2 Darwin, mas garante imunização contra as outras variantes por ser do tipo trivalente.

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