‘CBzona’ voltou mais moderna e divertida

Sérgio Melo - Especial para o Auto Papo
19/09/2015 às 11:42.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:47
 (Caio Mattos)

(Caio Mattos)

Após longo jejum e saudade desde a interrupção da produção da CB 500 brasileira, em 2005, está de volta a icônica “CBzona”, como era conhecida pela Polícia do estado de São Paulo e Policia Rodoviária Federal, que a utilizavam oficialmente. Mas o retorno no final de 2013 trouxe uma máquina muito mais moderna, suave e com ciclística incomparavelmente superior, sem falar na estética encorpada e bonita.

A versão testada foi a CB 500F, cujo “CB” vem de “Citzen Band”, em tradução livre “Categoria do cidadão”, ou seja, uma máquina para uso diário da pessoa comum na cidade ou estrada, enquanto o “F” vem de “Fun” (Diversão), pela vocação para o lazer e curtição. Suas irmãs, com a mesma mecânica, mas acertos e visuais diferentes, são a esportiva CBR 500R cujos “R”s vêm de “Racing” (Corrida) e a CB 500X, com “X” de “cruzamento” entre as categorias estrada / fora de estrada.

A CB 500F é uma moto ágil e versátil, que surpreende pela fácil pilotagem, mesmo para os inexperientes, em função da docilidade do motor, leveza e assento relativamente baixo. Mesmo em uso esportivo ela se sai muito bem, com muita diversão adrenalina. O conforto para piloto e garupa é “um bálsamo” para quem já tentou utilizar no dia a dia as superesportivas, com as inevitáveis dores, cãibras, etc.

CB 500F

O QUE É?
Estilo “Naked”

ONDE É FEITA?
Manaus

QUANTO CUSTA?
R$ 23.053,00, com ABS 24.624.

COM QUEM CONCORRE?
Atualmente sozinha no segmento das 500, não tem concorrentes diretos. Forçando a comparação com motos um pouco mais potentes, temos a Kawasaki 650 ER-6n por R$ 28.490,00 e a Suzuki Gladius 650 por 27.445, (preços de tabela, fora promoções).

MOTOR
À gasolina, 471 cm de cilindrada, potência 50,4 cv e torque 4,6 kgf.m.

COMO ANDA?
Velocidade máxima 188 km/h e aceleração de 0 a 100 em 4,7 segundos. Mesmo em uma faixa de potencia intermediária, ela “sobra” em todas as condições de uso “normal”, na cidade ou estrada, com garupa ou sem, proporcionando arrancadas fortes e facilidade na manutenção de elevadas velocidades. Embora a proposta não seja esportiva, em pista esportiva fechada onde realizei parte do teste, ela se saiu muito bem com reações nervosas em altas rotações e curvas impressionantes. O Câmbio de seis marchas é leva e preciso.

COMO BEBE?
Média na cidade 22 km/l, na estrada 27.

COMPORTAMENTO:
Deliciosa leveza e agilidade são os maiores destaques, a fácil dinâmica passa a impressão de ser uma moto menor A posição de pilotagem com o corpo ereto é muito agradável, permitindo longos deslocamentos sem cansaço e firmeza na “montada”, que passa agradável sensação de total domínio sobre a máquina. Na hora de acelerar, basta projetar-se sobre o tanque concentrando o peso na roda dianteira, deslizar o corpo para dentro da curva e “encher a mão”! O guidão tem reações adequadas às inclinações, com ligeira tendência de acentuar a convergência, convidando para o pêndulo.

ACABAMENTO:
Materiais de ótima qualidade, montagem bem feita e pintura impecável.

Pontos positivos: Agilidade / Conforto / Preço

Pontos Negativos: ABS só como opcional / Não tem controles eletrônicos de desempenho

 

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