Automóvel que gera sua própria energia elétrica ainda é experimental. Mas, se vingar comercialmente, será insuperável: entre outras vantagens, o que sai pelo escapamento é água pura! Vai demorar, mas os veículos vão acabar sendo movidos por eletricidade, sem dúvida. Mas resta uma dúvida: apesar de Elon Musk (o genial dono da Tesla, o melhor carro elétrico do mundo) apostar e investir nas baterias, uma das opções é a corrente elétrica chegar ao motor vinda de uma “fuel-cell” (célula a combustível).
A grande diferença desta tecnologia é que ela não acumula energia, mas – por meio de uma reação química – fornece continuamente a corrente elétrica para os motores que acionam o automóvel.
Como funciona a célula a combustível? Ela recebe de um lado o hidrogênio (H2) e oxigênio (O) do outro. Uma reação química entre os dois gera energia elétrica, calor e água (está lembrado de que água é H2O?). Então, enquanto tiver hidrogênio no tanque, os motores elétricos recebem energia para movimentar o automóvel. A única bateria é a convencional para acionar os equipamentos elétricos. E a única coisa que sai pela descarga é água pura. Outra vantagem é o tempo de recarga do tanque de hidrogênio quando o carro para no posto: de três a cinco minutos. Ao contrário das horas exigidas para se recarregar a bateria.
Porém...
Tem sempre um porém. Enquanto a bateria é realidade e já existem milhares de automóveis elétricos rodando com ela, a célula a combustível ainda está em estágio experimental, pois o custo para obter o armazenar o hidrogênio ainda é muito elevado. E ainda não existem postos para reabastecer os veículos. Várias fábricas construíram veículos com esta tecnologia, mas ainda não foram comercializados pelos problemas de infraestrutura e também porque seu custo inicial e operacional é elevadíssimo.