A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou recentemente os projetos aprovados em sua chamada estratégica para pesquisa e desenvolvimento. Um deles é o proposto pela Cemig, com execução da Alsol em parceria com universidades.
A intenção é nacionalizar tecnologias para processar energia fotovoltaica e armazená-la em baterias que serão conectadas à rede elétrica. Essa geração seria utilizada no horário de pico, de 18h às 21h.
Segundo a Alsol, considerando a diferença entre a tarifa na ponta – quando não há incidência de raios solares – e fora de ponta (R$1,80/R$ 0,48), além de um percentual de 15% de perdas, o projeto pode gerar ganho financeiro de 200% ao cliente final.
Segundo o presidente da Alsol, Gustavo Malagoli, o projeto tem orçamento de R$ 21 milhões para ser executado em quatro anos.
“Um hardware possibilitará que o mesmo equipamento seja utilizado para liberar a energia solar na rede”, disse.
Laboratórios itinerantes de geração distribuída compartilhada serão criados. A proposta é que eles possam ser usados em locais remotos, onde ainda não houve investimentos.
Será injetado 1,2 megawatt de potência – o equivalente a 300 chuveiros elétricos ligados simultaneamente – de segunda a sexta-feira, em centrais instaladas em Uberlândia, Natal, João Pessoa e São Domingos de Pombal (PB).