De acordo com informações preliminares da Polícia Militar, entre 200 e 300 presos fugiram do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico 1.
A reportagem conversou com agentes penitenciários. Eles afirmaram que os detentos quebraram a prisão e fugiram pela portaria da unidade.
De acordo com os agentes, os criminosos colocaram fogo em parte da cadeia e fugiram para uma região de mata que cerca a prisão.
A SAP (Secretaria de Estado da Administração Penitenciária) afirmou que ainda checa a ocorrência.
Segundo dados da pasta, o local opera abaixo de sua capacidade, com cerca de 520 presos entre homens e mulheres. A capacidade é de aproximadamente 600 pessoas.
No dia 29 de setembro, Jardinópolis (a 329 km de São Paulo, também na região norte do Estado), 470 detentos fugiram do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) local, após um motim em protesto à superlotação do local. Designado a abrigar 1.080 presos em
regime semiaberto, o CPP tinha 1.861.
Um dia depois, houve uma nova rebelião no centro de ressocialização de Mococa (a 274 km de São Paulo), no norte do Estado. Segundo o relato oficial, após um dos presos ser flagrado com drogas, internos do centro atearam fogo em colchões e impediram a
saída de dois funcionários de uma ala da unidade, tornando-os reféns.
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