Em meio a aumento de preços, juros exorbitantes e inflação acumulada de janeiro a novembro de 2016 batendo 5,97%, segundo o IBGE, uma boa notícia para o belohorizontino. A cesta básica na capital mineira teve uma queda de 1,56% no mês de dezembro frente a novembro. O levantamento foi divulgado ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico (Dieese).
A pesquisa é feita nas 27 capitais do país e na variação mensal, o custo da cesta básica caiu em 25 cidades, incluindo a capital mineira. As maiores quedas foram registradas em Aracaju (-5,11%); Campo Grande (-4,16%) e São Luís.
As únicas capitais em que a cesta subiu na passagem de novembro para dezembro foram Manaus (0,22%) e Rio Branco (0,97%).
Já o custo da cesta básica em Belo Horizonte – que é a cesta alimentar mínima necessária para uma pessoa adulta – foi de R$ 394,66 no mês de dezembro de 2016.
Segundo o Dieese, a capital mineira tem o 13º maior preço da cesta dentre as cidades pesquisadas.
Porto Alegre registrou o valor mais caro para o mês: R$ 459,02. Em seguida, dentre as capitais com os maiores preços estão Florianópolis (R$ 453,80); Rio de Janeiro (R$ 443,75) e São Paulo (R$ 438,89).
Em contrapartida, os menores valores da cesta básica foram registrados em Recife (R$ 347,96); Aracaju (R$ 349,68) e Natal (R$ 351,96).
Variação anual
No acumulado de 2016, a cesta básica subiu nas 27 capitais, segundo o Dieese. Em Belo Horizonte, a variação anual foi de 6,52% – acima, portanto, da inflação de 5,97% registrada de janeiro a novembro (a inflação de dezembro ainda não foi divulgada pelo IBGE).
Rio Branco (23,63%); Maceió (20,69%) e Belém (16,70%) lideram o ranking com as maiores variações da cesta básica no ano. Curitiba (4,61%); São Paulo (4,96%) e Campo Grande (5,04%) tiveram as menores variações.
Produtos em BH
Na capital mineira, os produtos da cesta básica com maior elevação no preço médio em 2016 foram banana (66,86%); manteiga (49,00%) e feijão (25,22%).
Dois produtos apresentaram queda no preço médio no acumulado do ano: a batata (-48,09%) e o tomate (-26,20%).