Sete pessoas - entre elas duas mulheres grávidas - morreram e uma ficou ferida em uma chacina na zona norte de Porto Alegre na noite desta quinta-feira, 19. Segundo a Polícia Militar, um grupo armado invadiu uma residência e efetuou disparos contra as vítimas.
Conforme policiais do 20º Batalhão da Polícia Militar, que atenderam a ocorrência, a chacina ocorreu pouco antes das 20h. Na ação, um homem de 31 anos que estava dentro da residência sobreviveu ao massacre e foi levado ao Hospital Cristo Redentor para atendimento. A vítima passou por cirurgia e seu estado de saúde é grave, segundo informações da instituição de saúde repassadas na manhã desta sexta-feira, 20.
De acordo com a PM, o crime ocorreu em uma casa conhecida por ser frequentada por usuários de crack no bairro Passo das Pedras. Testemunhas relataram que criminosos armados invadiram o local e atacaram os presentes.
Agentes do Instituto Geral de Perícias constataram que as vítimas, cinco homens e duas mulheres gestantes, foram mortas com disparos de pistola calibre 9 mm.
De acordo com a investigação policial, ao menos três homens armados teriam desembarcado de um táxi em frente à residência. Ao descerem do veículo, os criminosos invadiram o local e atiram contra os moradores. Seis pessoas morreram na hora, um morreu a caminho do hospital. As identidades ainda não foram reveladas pela polícia.
Ao fim da chacina, o grupo fugiu de carro e, até publicação desta matéria momento, não foi localizado. A Polícia Civil não descarta a hipótese de que a chacina esteja relacionada à disputa pelo tráfico de drogas na região. De acordo com o delegado Paulo Grilo, a residência era habitada por consumidores de entorpecentes.
"O local era frequentado por consumidores de drogas. É uma casa com bastante rodízio de gente, é um entre e sai toda hora. As identidades das vítimas ainda não foram confirmadas, porque no local do crime havia muitos documentos de identificação e podem ser de outras pessoas também", explicou o delegado. A casa onde ocorreu a chacina fica a apenas 300 metros de um posto da Polícia Militar.
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