Milhões de chilenos foram às urnas neste domingo eleger 345 prefeitos e pouco mais de dois mil vereadores, em um sufrágio marcado pela incerteza sobre o comparecimento do eleitorado. O voto não é obrigatório e a entrada em vigor da lei de inscrição automática em 31 de janeiro somou 5,3 milhões de eleitores, a maioria jovens, cujas preferências políticas, bem como o comparecimento, são uma incógnita. A base de eleitores aumentou de 8,1 milhões para 13,4 milhões de pessoas.
A votação deverá ser encerrada às 22 horas (de Brasília). Os primeiros resultados serão divulgados apenas na madrugada da segunda-feira, uma vez que a contagem dos votos é manual. O presidente do Chile, Sebastián Piñera, foi votar na manhã deste domingo em Santiago. Piñera fez um apelo à população que vote. A última pesquisa do Centro de Estudos Públicos, instituto mais respeitado do país, indicava em agosto que a abstenção poderá ficar ao redor de 40% do eleitorado.
Das 345 prefeituras em disputa, 145 estão nas mãos da coalizão de direita do governo Piñera e 147 estão com a oposição socialista, de esquerda. Pesquisas indicam que a coligação de Piñera está com 30% das intenções de voto, enquanto a centro-esquerda está com 20%. Serão eleitos hoje os prefeitos de Santiago, Valparaíso, Concepción e Temuco. As informações são da Associated Press.
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