(REPRODUÇÃO / GOOGLE STREET VIEW)
Imagens das câmeras de segurança do condomínio Monjolo, localizado no bairro Floresta, na região Leste de Belo Horizonte, deverão auxiliar a Polícia Civil (PC) na elucidação do assassinato de uma idosa de origem chinesa, de 75 anos, ocorrido dentro da casa da família, na tarde desta terça-feira (20). A vítima, identificada apenas como Jane, foi encontrada pelo marido com sinais de violência, amordaçada e com as mãos amarradas.
A idosa vivia no edifício, localizado na avenida Assis Chateaubriand, com o companheiro e a filha do casal. Quando a Polícia Militar (PM) chegou no imóvel, encontrou o síndico fazendo manobras de ressuscitação enquanto o idoso recebia instruções de socorristas pelo telefone. Porém, com a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a morte acabou sendo confirmada.
Diante do óbito, a perícia da Polícia Civil (PC) foi acionada e passou a fazer os levantamentos iniciais. Segundo o major Rafael Cavalcanti, do 1º Batalhão da PM, as corporações trabalham com as hipóteses de homicídio ou latrocínio. "As vítimas falam que nada foi levado da casa, mas ainda estamos fazendo levantamentos iniciais", disse o militar. Entretanto, as informações indicam que a casa estava toda revirada e existia sinal de arrombamento.
Prédio é repleto de câmeras
O Hoje em Dia conversou com um morador do edifício, que não quis se identificar, que contou que o condomínio possui dezenas de câmeras de segurança, em todos os elevadores e corredores de acesso. "É simplesmente impossível entrar e sair se saberem. Só entra conhecido no prédio", garantiu.
Ainda conforme o morador, o casal de chineses vivia no Brasil há mais de 50 anos, sendo que há cerca de 30 estavam morando no condomínio. "Conheço eles desde criança, sempre foram muito simpáticos. Eles tinham um armarinho chinês ali no centro, em uma galeria da Praça Sete. A dona Jane era uma pessoa muito tranquila, ninguém desgostava dela. Estamos todos chocados", concluiu.