(Editoria de Arte)
Flávio Tavares / N/AAÇÃO EDUCATIVA – Blitz foi realizada ontem pelo DER na MG- 010, próximo à Cidade Administrativa, para orientar os motoristas
Não bastasse o aumento do número de veículos em circulação, sinônimo de lentidão e dor de cabeça aos motoristas, quem for pegar estrada no feriado da Semana Santa deve ficar atento a outros fatores de risco. Más condições da malha rodoviária, radares inoperantes, muita chuva e falta de informação podem complicar a viagem durante o fim de semana prolongado.
Só nas rodovias federais que cortam o Estado, cerca de 800 mil automóveis devem rodar nos três dias do recesso. E sairão para a viagem no escuro, pois ontem, às vésperas da saída, um serviço disponibilizado aos condutores no site do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que mostra a situação das estradas, estava fora do ar.
O link “condições das estradas”, principal mecanismo utilizado para verificar as restrições de tráfego, ficou inoperante. Pela ferramenta, o viajante visualiza o mapa do Estado e confere a situação da rodovia que vai trafegar. Em seguida, são exibidos pontos destacados em vermelho, que significam “cuidado”, ou amarelo, “atenção”.
Buracos
A assessoria de imprensa do Dnit informou que o site estava em manutenção e o serviço seria restabelecido à tarde. Porém, até as 18h30, o problema não havia sido solucionado. O órgão informou apenas que há “buracos” na BR-265, que liga Lavras a São João del-Rei, e na BR-459, em Itajubá.
Já na BR-460, em Carmo de Minas, o pavimento está danificado e um desvio foi sinalizado. Outro trecho que requer atenção é a BR-381, com destino ao litoral capixaba, que passa por obras.
Nas estradas estaduais, muitas delas usadas como acesso às cidades históricas com forte tradição religiosa, a mesma consulta sobre as condições da malha pode ser feita no portal do Departamento de Estradas e Rodagens (DER).
Atualmente, há 109 trechos de rodovias com alguma interdição. Em cinco delas, o tráfego foi interrompido totalmente. Nas demais, é preciso dirigir em meia pista e ficar atento a erosões, quedas de barreira e restrição do limite do peso.
A MGC-262, em Caeté, na Grande BH, é uma delas. Na cidade, que tem celebrações em várias paróquias, motoristas devem ficar atentos ao tráfego precário devido a abatimento na pista. Também há restrições em estradas que dão acesso ao Serro, Teófilo Otoni e Diamantina.
Sem fiscalização
Outro agravante é a liberdade para abusar do acelerador. Os mais de 200 radares fixos instalados em estradas estaduais estão desativados há mais de um ano. Não há previsão de quando voltarão a funcionar. Ao todo, são 26,7 mil quilômetros de pistas desguarnecidas.
A licitação para reativação dos radares permanece suspensa. Segundo o DER, toda a documentação solicitada pelo Tribunal de Contas (TCE) já foi entregue.
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