Prefeitura destacou investimento de R$ 1 bilhão em ações preventivas, entre elas obras que somam R$ 582,7 milhões, algumas já em andamento
Obra do grande reservatório da Vilarinho, em Venda Nova (Defesa Civil)
Previsão de chuvas intensas até o fim do ano deixa Belo Horizonte em alerta – e o prefeito Fuad Noman (PSD) com medo. Para evitar maiores danos, como as enchentes registradas em anos anteriores, uma força-tarefa foi criada para monitorar, principalmente, locais com maior risco de inundação e deslizamento de terra.
Ao anunciar o Grupo de Gestão de Risco e Desastres (GGRD), a PBH destacou investimento de R$ 1 bilhão em ações preventivas, entre elas obras que somam R$ 582,7 milhões, algumas já em andamento.
Apenas três, porém, têm previsão de entrega até dezembro. A construção de um canal no Ribeirão do Onça, na avenida Cristiano Machado, o novo esgotamento sanitário no córrego Marimbondo, na região da Pampulha, e as intervenções nos córregos Olaria e Jatobá (região do Barreiro) somam R$ 132 milhões. As demais obras de drenagem e construção de “piscinões” só devem ser entregues em 2024.
“A chuva é um tormento na história de Belo Horizonte. As ocorrências em outros estados e países nos deixam em uma situação em alerta. Estamos assistindo situações muito graves e nós não podemos desconhecer essas situações. (...) Então temos que estar preparados para eventualidades e uma emergência. Estamos muito confiante no trabalho que está sendo feito. Mas não podemos descuidar, temos que estar um passo à frente”.
Fuad reconheceu que regiões como Vilarinho e ao longo da avenida Cristiano Machado são “mais críticas”. “Embora muitas obras tenham sido feitas, ainda tenho um pouco de receio nas regiões da Vilarinho e Cristiano Machado porque as obras ainda não estão prontas”.
Ainda assim, o prefeito afirma que as PBH está mobilizada, com equipes preparadas para responder ocorrências mais graves.
Além das obras contra enchentes, outras intervenções visam a evitar deslizamentos de terra em áreas de risco. Existem cerca de mil imóveis localizados nessas regiões.
Desde o último ano, o Programa de Gestão de Risco da Geológico-geotécnico contabiliza 208 obras finalizadas e 54 em andamento. São feitos trabalhos de contenções de encosta, muros de arrimo, drenagem e construção de acesso seguro aos moradores.
* Com informações de Raquel Gontijo
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