Chuvas não suprem carência do Norte de Minas

Jornal O Norte
26/03/2010 às 07:51.
Atualizado em 15/11/2021 às 06:24

Janaína Gonçalves


Repórter

O mês de março começa com uma mudança no comportamento das chuvas sobre o Norte de Minas, em relação ao observado em dezembro de 2009 a fevereiro de 2010.  Apesar das precipitações em Montes Claros, e mesmo com o aparecimento de paisagens verdes, as perdas no setor agrícola e pecuário são irrecuperáveis, segundo especialistas.

- As precipitações começaram a dar sinal de vida, mas não conseguiram recuperar a plantação de milho, que já registra uma perda de 70%. A cana e o sorgo também sofreram com a falta de chuvas e estima-se que 60% da produção ficou comprometida - afirma Ubaldo Ferreira Gonçalves, técnico agrícola e extensionista local da Emater.

De acordo com o técnico, as pastagens cresceram muito pouco.  Em relação ao abastecimento de água, a realidade também foi trágica. Houve uma diminuição de 30%. Nos postos tubulares 10% e nos açudes 45%.

As chuvas normalmente vão de outubro a março. Mas, desta vez, além de irregulares, as precipitações foram muito fracas. A preocupação é que haja mais perda e a produção e a economia local sejam prejudicadas.

Para o presidente do Sindicato rural de Montes Claros, Ricardo Laugthon, a seca do Norte de Minas já é uma realidade que preocupa os agricultores e pecuaristas.

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