Cinco pessoas são presas pela PF por fraudar o INSS em Minas; rombo é superior a R$ 3 milhões

Cinthya Oliveira
22/10/2019 às 09:57.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:20
 (Polícia Federal/Divulgação)

(Polícia Federal/Divulgação)

Cinco pessoas foram presas em uma operação realizada pela Polícia Federal, na manhã desta terça-feira (22), para combater esquema de fraudes na obtenção de benefícios previdenciários. A suspeita é que a quadrilha esteja por trás de um esquema que tenha provocado um desfalque de, pelo menos, R$ 3,2 milhões.

Na operação Acinte, foram cumpridos mandados de prisão preventiva e prisão temporária, além de nove de busca e apreensão, nas cidades de Betim, Contagem e Juatuba, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

De acordo com as investigações, a fraude consistia na criação de “beneficiários” a partir da confecção de cédulas de identidade, certidões de nascimento e comprovantes de endereço falsos. A descoberta aconteceu após confronto de dados inicialmente fornecidos pela Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) e pelo Tribunal de Contas da União.

Segundo a Polícia Federal, o nome da operação faz alusão à postura de dois investigados em relação à Justiça. Mesmo já sendo investigados em ocasiões anteriores, eles teriam continuado a atuar nas fraudes previdenciárias.

Um deles foi indiciado em cerca de 100 inquéritos policiais que tramitaram na PF, com condenação em pelo menos três ações penais relacionadas à prática de estelionato em detrimento do INSS. O outro possui vários registros policiais, tendo sido preso em flagrante em Ubá, em maio de 2017, nas dependências da Receita Federal, tentando obter registros na base CPF com diversos documentos de identidade falsos em seu poder.

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