CAMPINAS - Cinco policiais militares foram detidos nesta quarta-feira (29) por suspeita de participação na maior chacina da história de Campinas, quando 12 pessoas morreram entre os dia 12 e 13 de janeiro. As prisões foram feitas pela Polícia Civil e a Corregedoria da PM, segundo um delegado que participa das investigações. Eles estão sendo levados para a Delegacia Seccional de Campinas (a 93 km de SP). Policiais militares eram os principais suspeitos da chacina porque, horas antes dos ataques, o PM Arides Luiz dos Santos, 44, fora assassinado em local próximo ao das mortes. Dois rapazes tentaram roubar um posto de gasolina em que o PM, que estava em horário de folga, parou para abastecer. Ao perceber o assalto, Santos tentou desarmar um dos assaltantes e foi baleado. Os dois suspeitos de matar o policial foram presos nos últimos dias, um em Minas e outro na Bahia. Os homicídios da chacina tiveram características semelhantes: os atiradores passavam de carro e atingiam as vítimas com vários tiros de pistola. Desde o início, parentes e vizinhos das vítimas apontavam policiais militares como responsáveis pelos crimes.