(Citroën/Divulgação)
Depois da constituição da Stellantis, fusão entre os grupos PSA e FCA, os ventos começaram a soprar a favor da Citroën no Brasil. Assim como a prima Peugeot, a marca do duplo chevron tem registrado bom desempenho de vendas. E com mar de almirante, a fabricante francesa anunciou novas metas.
A Citroën quer chegar a 4% de participação de mercado no Brasil e América Latina até 2024. Pode parecer pouco diante das “meias-irmãs” Fiat (22%) e Jeep (7,7%), mas corresponde a uma performance quatro vezes maior que a atual.
Para o amigo entender esse cenário, é preciso ter uma ideia do que isso significa em números. O atual 1% de participação da marca francesa corresponde a 17,5 mil licenciamentos de janeiro a outubro deste ano, de acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Assim, com a nova meta ela pretende subir seus modestos emplacamentos para algo em torno de 70 mil unidades (com base no cenário atual). Para isso, ela apostará suas fichas no novo C3. O compacto chegará com estilo aventureiro e motores Firefly 1.3 de 109 cv e 1.0 turbo de 130 cv, como no Fiat Pulse.
Citroën Ë-Jumpy
Outra carta na manga da Citroën é o elétrico Ë-Jumpy, que chega para ampliar o portfólio do comercial leve. O furgão estreará ainda este ano.
Mas para ganhar participação, será preciso reforçar será nos pontos de venda. A Citroën pretende saltar de 123 revendas para 175 até o final de 2022. “As perspectivas são claramente de crescimento. A Citroën vai retomar o lugar que ela sempre mereceu no mercado brasileiro e nos demais mercados latinos. Estamos absolutamente confiantes com a estratégia de crescimento”, afirma o chefão da Stellantis na América Latina, Antonio Filosa.
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