Por Newton Luiz de Miranda
A escravidão foi abolida nos Estados Unidos em 1863 por decreto do presidente Abraham Lincoln (1809/1865), em plena Guerra da Secessão. Entretanto, os negros permaneceram como cidadãos de segunda classe, principalmente nos estados sulistas. A escravidão foi substituída pela segregação racial. Os afro-americanos eram tratados de modo discriminatório e sujeitos a uma séria de humilhações. A segregação impedia que os negros tivessem acesso livre a escolas, lojas, teatros, cinemas e outros espaços.
O lema “iguais, mas separados” era a doutrina jurídica que fundamentava a segregação. Ou seja, os juristas segregacionistas buscavam amparo legal para a violação dos direitos humanos.
Martin Luther King (1929/1968), negro, advogado e pastor protestante, liderou o movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos. Ele recorreu à estratégia gandhiana da não violência e, de fato, conseguiu mobilizar a opinião pública e o Congresso contra a segregação racial. No início da década de 1960, o Congresso aprovou a Lei dos Direitos Civis que proibiu a segregação racial no país.
Em 04 de abril de 1968, Luther King foi assassinado por James Earl Ray (1928/1998). O criminoso alegou que Luther king estava enfraquecendo os Estados Unidos com as mobilizações em defesa dos direitos civis. Mais uma vez, as armas violentas calaram a voz da paz.
Fica aqui um trecho do discurso que Luther King fez em 1963, no centenário da Abolição da escravidão nos Estados Unidos:
“(...) Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos desdentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade (...)”.
#EnemNaSalinha
O blog será um espaço para atualização de tópicos fundamentais para o Enem nas áreas de Linguagens, Redação e Humanidades.