Coalizão já matou mais de 500 na Síria, dizem ativistas

Estadão Conteúdo
23/10/2014 às 11:48.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:44
 (PHILIPPE DESMAZES/AFP)

(PHILIPPE DESMAZES/AFP)

Mais de 500 pessoas morreram em ataques da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o grupo Estado Islâmico desde que a ofensiva começou, em setembro. A contagem foi divulgada nesta quinta-feira pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos, baseado em Londres, que conta com o apoio de ativistas para obter informações.

Segundo o grupo, os bombardeios tiveram início em 23 de setembro e mataram 553 pessoas, incluindo 32 civis. Das vítimas que não estavam diretamente envolvidas nos confrontos, estavam seis crianças e cinco mulheres. Os ataques mataram ao menos 464 combatentes do Estado Islâmico, mas ativistas acreditam que o número real pode ser muito maior. Outros 57 militantes do grupo terrorista al-Nursa, ligado à al-Qaeda, também foram mortos.

Boa parte dos integrantes do Estado Islâmico morreram próximos ou em Kobani, na fronteira com a Turquia. A cidade síria tem sido alvo de uma ofensiva desde setembro, com extremistas capturando dezenas de vilarejos curdos para cercar Kobani, expulsando 200 mil pessoas do país.

Nesta semana, o Comando Central dos Estados Unidos informou que mais de 135 bombardeios foram realizados contra os militantes do Estado Islâmico nos arredores da cidade. Na noite da quarta-feira, o observatório relatou quatro novos ataques da coalizão realizados em poços de petróleo no campo de Jafra, em Deir el-Zour. Fonte: Associated Press. http://www.estadao.com.br

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