(pixabay)
A ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva com pacientes com a Covid-19 caiu pelo terceiro dia consecutivo em Belo Horizonte. Nesta quinta-feira (1º), o indicador chegou a 92,5%, contra 94,7% registrado no boletim anterior. Mas, por outro lado, o município registrou o maior número de mortes, com 90 vidas perdidas nas últimas 24 horas. O recorde anterior era de 59 óbitos, em 26 de março.
Essa queda na espera por uma vaga em UTI, segundo a prefeitura, é resultado da abertura de novos leitos, que nesta quinta chegou a 1.129. São 548 no Sistema Único de Saúde (SUS) e 581 nos hospitais privados. Do total, praticamente a metade foi aberta em março, período em que o município registrou os piores índices da pandemia até então.
Os outros dois indicadores de monitoramento da Covid-19 também diminuíram, mas continuam em nível máximo de alerta. Segundo o boletim epidemiológico assistencial, a ocupação de enfermarias, para doentes menos graves, caiu de 82,6% para 81,1%.
Já a taxa de transmissão do coronavírus, indicador fundamental para avaliar o cenário da pandemia, chegou a 1,06, o que significa que, em média, cem pessoas infectadas transmitem o vírus para outras 106. O índice está no alerta amarelo, mas segundo especialistas, apesar das sucessivas quedas, o ideal é que o RT fique abaixo de 1.
Até o momento, a capital mineira tem 144.877 casos confirmados da doença e a Covid-19 já matou 3.314 pessoas. Somente nas últimas 24 horas, 90 pacientes perderam a vida para o coronavírus. Os moradores recuperados somam 132.669, enquanto outros 7.045 seguem em acompanhamento médico.
Ao todo, 273.171 pessoas receberam a primeira dose da vacina na cidade. Deste grupo, 97.760 foram imunizadas com a segunda dose.
Leia Mais:
CDL quer vacinação de idosos também no final de semana em BH
Apesar da Onda Roxa, saída para o feriadão é intensa nesta quinta em BH
BH terá vacinação contra Covid para idosos de 68 anos nesta sexta; sábado não haverá imunização