(Antonio Cruz/Agência Brasil)
Com apoio do PT, a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), movimentos sociais e parlamentares preparam uma representação ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra os magistrados que definiram pela manutenção da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A representação será contra o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação 'Lava Jato' na primeira instância, o desembargador João Pedro Gebran Neto, relator da 'Lava Jato' em segunda instância, e o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, desembargador Thompson Flores.
A iniciativa foi anunciada nesta segunda-feira (9) pela presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (SC), após reunião com a direção do partido em São Paulo.
“Vamos apresentar todas as ações possíveis, mas, no primeiro momento, não como partido. Os parlamentares, os movimentos sociais e os juristas representarão no CNJ contra Gebran, Thompson e Moro, além de acionarmos a Corregedoria da Polícia Federal para explicarem por que não cumpriram uma decisão judicial”, afirmou Gleisi Hoffmann, em referência à decisão do desembargador Rogério Favreto, que presidindo ontem (8) o plantão do TRF4 determinou a soltura do ex-presidente Lula.
Atos
Em 15 de agosto, haverá um ato público, em Brasília, para registrar a candidatura de Lula à Presidência da República nas eleições de outubro. Paralelamente, o PT definiu hoje um calendário de ações até a data de registro da candidatura, incluindo protestos em frente à sede do TRF4.
“Também começaremos um abaixo-assinado pela liberdade de Lula”, disse Gleisi Hoffmann, ressaltando que o partido não discute uma candidatura alternativa ou apoio a outro candidato, se o registro de Lula for indeferido.
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