Dirigentes dos clubes da LFF (Divulgação)
Os clubes que formam a Liga Forte Futebol (LFF), uma união que busca a criação de um campeonato que seja mais igual para todos os clubes, aprovaram uma proposta de um fundo de investimento.
A LFF é formada por 26 clubes, incluindo os mineiros Atlético, América e Tombense, e aprovaram um fundo de investimento apresentado pela XP: "Essa proposta aprovada é válida para os clubes da LFF de forma independente e também para uma eventual liga única de 40 clubes". A expectativa da liga é fechar todas as negociações em até 90 dias.
A LFF surgiu após vários clubes divergirem da forma como a Libra, outra união de clubes em busca de uma liga independente e mais justa, negociava certos pontos, como repasse de dinheiro de transmissão. Os clubes da LFF entenderam que clubes como Flamengo e Corinthians, que já recebem muito mais do que os adversários no atual modelo da CBF, seguiriam sendo mais beneficiados.
A Liga Forte Futebol acredita que o modelo a ser seguida dever o da Premier League, da Inglaterra, apontada como principal liga de futebol do mundo e que tem diferença de apenas 1.5x entre o melhor e o pior time. A Libra também já tem proposta de um investidor aprovada.
Quais times estão nos projetos?
A LFF é a maior no momento, com 26 clubes, já que o ABC entrou no grupo na última reunião, são eles: ABC, Athletico-PR, Atlético-MG, Atlético-GO, América-MG, Avaí, Brusque, Chapecoense, Coritiba, Ceará, Criciúma, CRB, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sport, Vila Nova e Tombense.
Já a Libra tem no momento 16 representantes, sendo eles: Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Red Bull Bragantino, Sampaio Corrêa, Santos, São Paulo, Vasco e Vitória.
Os responsáveis pelas duas ligas já se reuniram uma vez, mas não chegaram a um acordo. A ideia é que todos façam parte de um mesmo bloco, para que enfim seja criada a liga independente, tirando o poder das mãos da CBF.
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