O Atlético estava resistente sobre uma possível venda de Lucas Pratto a um time brasileiro. Afastou o Palmeiras da jogada, mas pode ceder diante de um interesse real do São Paulo no atacante argentino. O tricolor paulista recheou os cofres com venda de duas promessas das categorias de base e estuda as formas de pagamento para fechar negócio com o Galo.
Pratto, que terminou a temporada passada como membro da Seleção Argentina, é o "ativo" mais valioso do elenco alvinegro. Entretanto, apesar de ser valorizado no mercado, não tem a condição de titular da equipe garantida. Começou o ano como reserva de Fred. E ser titular é primordial para ele manter o status de "selecionável" e realizar o sonho de atuar na Copa do Mundo 2018. Pelo mesmo motivo, visando o Mundial, ele rejeita ir para o futebol chinês, que já havia ofertado 15 milhões de euros (R$ 50.148.000,00) pelo atleta, em janeiro do ano passado.
Um ano depois, o Atlético já aceitaria negociar o atacante pelos 15 milhões. Mas tal oferta não chegou e o mercado europeu, que Pratto gostaria de voltar, fechou a janela de transferências no fim do mês passado. O Galo, que comprou o jogador em 2014 por 3 milhões de euros.
São Paulo está prestes a receber cerca de R$ 60 milhões pelas vendas de David Neres e Lyanco. Este dinheiro será usado para tentar convencer o Galo a abrir mão de Pratto. Segundo o Hoje em Dia apurou, o Tricolor Paulista teria ofertado 5 milhões de euros (R$ 16.716.000,00) por metade dos direitos econômicos do atleta. Entretanto, tal investida não agradou a diretoria alvinegra.
O Atlético tende a não vender fatias dos direitos econômicos de Pratto. Isso porque, se negociar o atleta por uma cifra superior ao que pagou para comprá-lo, terá de repassar 20% ao Vélez. Para minimizar o repasse, então, o ideal é fazer a comercialização da totalidade dos direitos econômicos.
Vale ressaltar que o Supermercados BH, um dos patrocinadores do Atlético, mantém 4% dos direitos econômicos de Pratto. Assim, se o jogador for vendido, hipoteticamente falando, por 10 milhões de euros (R$ 33.432.000,00), a rede de supermercados da capital mineira terá direito a receber 400 mil euros (R$ 1.337.280,00).