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Com o hexacampeonato do Mundial de Construtores na mira, após ter triunfado nos últimos cinco anos de maneira consecutiva, a Mercedes apresentou nesta quarta-feira, (13), o seu novo carro para esta temporada da Fórmula 1. O modelo W10 será guiado pela dupla formada pelo inglês Lewis Hamilton e pelo finlandês Valtteri Bottas, que lutarão para ampliar o domínio imposto pela equipe na categoria máxima do automobilismo.
O monoposto manteve o seu visual predominantemente prata, com detalhes em verde água, cor da principal patrocinadora da escuderia, a petrolífera malaia Petronas. Desta vez, porém, foi adotado um prateado um pouco mais fosco do que o visto na temporada passada, quando Hamilton se consagrou com um histórico pentacampeonato, se igualando ao argentino Juan Manuel Fangio como segundo maior vencedor de títulos da F-1.
O novo modelo também trouxe como novidade na sua pintura a inserção de várias estrelas pequenas da Mercedes, que identificam a famosa marca e foram colocadas na parte superior traseira do monoposto. E o mesmo já foi para a pista nesta quarta-feira, no circuito de Silverstone, na Inglaterra, para o chamado "shakedown", que é uma espécie de teste de checagem de componentes do carro. no qual cada equipe da F-1 pode rodar até 100km na pista antes da primeira bateria de testes coletivos da categoria, que começarão na próxima segunda-feira, em Barcelona.
O shakedown, no qual cada equipe da F-1 pode rodar até 100km na pista antes da primeira bateria de testes coletivos da categoria, que começarão na próxima segunda-feira, em Barcelona, é realizado com os carros usando pneus superduros de demonstração da Pirelli e os times da F-1 podem usá-lo para fazer filmagens dos modelos.
E apesar de a Mercedes defender um inevitável favoritismo mais uma vez, o diretor da equipe, Toto Wolff, exibiu um discurso cauteloso ao falar sobre o novo carro, tendo em vista o fato de que o mesmo precisou passar por algumas pequenas mudanças em seu design para atender regulamentações aerodinâmicas exigidas para esta temporada de 2019.
"Desde 2017, essa é a segunda vez que temos uma grande mudança nos regulamentos. Tudo foi redefinido", afirmou o dirigente, que também enfatizou: "A temporada de 2019 será um novo desafio para todos nós. Os regulamentos mudaram substancialmente. Temos de começar do zero, precisamos nos provar novamente - contra nossas próprias expectativas e contra nossos concorrentes".
Neste próximo Mundial, que começa no dia 17 de março, com a disputa do GP da Austrália, em Melbourne, Hamilton terá a chance de ficar a apenas um título de Michael Schumacher, sete vezes campeão do mundo e recordista maior da F-1. Dominante, o inglês ganhou quatro dos últimos cinco campeonatos que disputou pela Mercedes, triunfando em 2014, 2015, 2017 e 2018. Em meio a este período, o agora aposentado Nico Rosberg faturou o título pelo time na temporada de 2016.