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Com uma hora e meia de atraso, por causa de um protesto contra o governo Michel Temer, em Copacabana, a tocha olímpica dos Jogos do Rio chegou ao Pão de Açúcar, na Urca, no início da tarde desta sexta-feira (5). A chama andou no bondinho que faz o trajeto Morro da Urca - Pão de Açúcar de forma inusitada: o diretor técnico da companhia que opera o serviço, Diego Scofano, preso por cabos, a conduziu do alto da cabine que leva os passageiros.
A tocha esteve antes no Cristo Redentor e em ruas de bairros da zona sul, como São Conrado, Leblon e Ipanema. Ao passar por Copacabana, seu trajeto foi desviado por causa da concentração de manifestantes contrários ao presidente em exercício, que estavam em frente ao Hotel Copacabana Palace.
O horário marcado para a chegada ao Pão de Açúcar era 11h45, mas, com o atraso, só às 13h15 a chama foi vista no ponto turístico. O ex-judoca Flavio Canto, bronze na Olimpíada de Atlanta, em 1996, participou do revezamento e passou a chama para a judoca Raquel Silva, bicampeã pan-americana de judô.
Raquel, aluna do projeto social de Canto, nunca havia andado no bondinho, embora seja carioca. "Estou muito emocionada, ainda mais num lugar lindo como esse", disse a atleta diante da vista da zona sul que se tem do Morro da Urca.
A chama termina seu percurso nesta sexta-feira depois de ter passado por 325 cidades dos 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal. Foram 12.494 condutores e 26 mil km. Da Urca, o comboio vai seguir em direção ao Aterro do Flamengo, com a finalização do percurso em frente ao Monumento aos Pracinhas. O último condutor será o cavaleiro Rodrigo Pessoa, ouro no salto em Atenas em 2004.