Conclusão de inquérito sobre os crimes ambientais após rompimento de barragem é adiado

Da Redação
Hoje em Dia - Belo Horizonte
22/03/2016 às 18:39.
Atualizado em 16/11/2021 às 02:36
 (HUGO CORDEIRO/AGÊNCIA NITRO/ESTADÃO CONTEÚDO)

(HUGO CORDEIRO/AGÊNCIA NITRO/ESTADÃO CONTEÚDO)

A Polícia Civil de Minas Gerais adiou a conclusão do inquérito que investiga os crimes ambientais decorrentes do rompimento da Barragem do Fundão, em Mariana.

Nesta terça-feira (22) o delegado Rodrigo Bustamante entregou à juíza Marcela Oliveira Decat de Moura o pedido oficial de dilação de prazo deste segundo inquérito.

O Judiciário ainda não definiu em qual instância o pedido será avaliado.

Investimento

O Governo de Minas Gerais, a Fundação Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social realizaram também nesta terça o anúncio de investimentos, com recursos não reembolsáveis, da ordem de R$ 20 milhões, para projetos de inclusão socioprodutiva, em 40 municípios da bacia do Rio Doce.

Na primeira etapa, a Fundação irá destinar R$ 10 milhões para apoio a projetos nas áreas urbanas e rural, sendo que 80% serão direcionados a 36 municípios em Minas Gerais e 20% em quatro municípios do Espírito Santo.

Propostas

Segundo o presidente da Fundação BB, José Caetano Minchillo, as ações a serem apoiadas deverão contribuir para a geração de trabalho e renda, produção e acesso à água para a população das áreas da Bacia Hidrográfica do Rio Doce. Associações, cooperativas, organizações não governamentais e da sociedade civil podem apresentar propostas no valor de R$ 80 mil a R$ 250 mil.

Cada entidade poderá inscrever apenas um projeto, assumindo a responsabilidade pela elaboração e implementação da proposta. A Fundação BB analisará de acordo com sua metodologia e critérios que estejam compatíveis aos objetivos do programa. As propostas deverão ser apresentadas até o dia 29 de julho, nas agências do Banco do Brasil.

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