(Fernando Frazão/Agência Brasil)
O Índice de Confiança da Construção (ICST), do FGV-Ibre, caiu 1,4 ponto em maio, para 96,3 pontos, após alta em abril.
A queda do ICST, neste mês, foi influenciada principalmente pela piora na avaliação sobre o momento atual. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) recuou 1,9 ponto, para 92,5 pontos, após ter subido por dois meses consecutivos, e foi influenciada principalmente pela piora das avaliações dos empresários sobre a situação atual dos negócios, que caiu 3,2 pontos, para 89,7 pontos, menor nível desde julho de 2021 (88,3 pontos).
Já o indicador que mede carteira de contratos cedeu 0,4 ponto, para 95,4 pontos.
Do lado das expectativas, o Índice de Expectativas (IE-CST) retraiu 0,7 ponto, para 100,3 pontos, permanecendo ainda acima de 100 pontos (nível neutro). Esse resultado decorre do menor otimismo em relação às perspectivas sobre a demanda nos próximos três meses, que caiu 0,9 ponto, para 102,5 pontos, e da queda de 0,5 ponto do indicador que mede a tendência dos negócios nos próximos seis meses, para 98,0 pontos.
Em médias móveis trimestrais, o índice continua ainda em terreno positivo ao avançar 0,9 ponto. “A queda da confiança em maio corrigiu um pouco o otimismo do mês passado. A percepção do empresário da construção é que, a despeito da forte alta das taxas de juros e dos custos em elevação, a situação em 2022 ainda é mais favorável. Nesta comparação com 2021, um grande destaque é a percepção em relação ao nível de atividade, que vem sendo confirmada pelo aumento do emprego com carteira. Esse desempenho reflete o ciclo de negócios de 2020 e 2021. E as expectativas, moderadamente otimistas, sugerem uma resiliência maior da demanda", observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV Ibre.
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