(Reprodução/Pixabay)
O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 2,6 pontos de junho para julho deste ano. Com o resultado, que foi a segunda alta consecutiva, o indicador chegou a 85,4 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, e voltou ao nível observado em dezembro de 2018.
A alta do índice foi influenciada tanto pela melhora da situação corrente quanto pelas expectativas do curto prazo. O Índice da Situação Atual cresceu 1,5 ponto e chegou a 75,1 pontos. Houve melhoras na situação atual da carteira de contratos, que avançou 1,4 ponto, e na situação atual dos negócios, que subiu 1,6 ponto.
O Índice de Expectativas subiu 3,5 pontos, passando para 96 pontos, nível abaixo do observado em dezembro de 2018 (96,5 pontos). A demanda prevista nos próximos três meses cresceu 2,3 pontos e a tendência dos negócios nos próximos seis meses aumentou 4,7 pontos.
Segundo a pesquisadora da FGV Ana Maria Castelo, o resultado é reflexo de uma melhora no ambiente de negócios corrente e expectativas de curto prazo mais favoráveis. “A iminência de aprovação da reforma da Previdência e a retomada das obras do Programa Minha Casa Minha Vida certamente contribuíram para a melhora do cenário nesses dois últimos meses. No entanto, se a adoção de uma política para incentivar o consumo comprometer a fonte de financiamento do programa habitacional, não haverá sustentação nessa melhora a médio e longo prazo”.
O Nível de Utilização da Capacidade do setor registrou a quarta alta seguida ao variar 0,6 ponto percentual em julho, para 68,9%, maior patamar desde julho de 2015 (69,4%).
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