Na composição associada às atividades, o setor de serviços foi responsável por R$ 131,8 bilhões (64,9% do total) (EBC)
O Índice de Confiança de Serviços (ICS), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 11,6 pontos de fevereiro para março deste ano. Com a queda, o indicador recuou para 82,8 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. A perda acumulada no ano chega a 13,4 pontos.
A queda do indicador foi observada nos 13 segmentos dos serviços. Segundo o pesquisador da FGV, Rodolpho Tobler, a confiança do setor já vinha apresentando resultados fracos nos dois primeiros meses do ano, mas em março houve uma queda mais acentuada devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Isso sugere “que o setor está muito assustado com este momento de muita incerteza e projeta mais dificuldades ainda para os negócios nos próximos meses”.
O Índice de Situação Atual, que mede a confiança dos empresários no presente, caiu 5 pontos, a terceira queda consecutiva. O subíndice passou para 85,2 pontos, o menor nível desde dezembro de 2017 (84,7 pontos).
Já o Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, teve uma queda bem mais expressiva: 18,1 pontos e passou para 80,8 pontos. Esse é o menor patamar desde junho de 2016 (78 pontos).
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada do setor de serviços caiu 0,9 ponto percentual para 82% após duas altas consecutivas.
Leia mais:
Prazo para saque imediato de até R$ 998 do FGTS acaba nesta terça