Um porta-voz do governo do Congo anunciou que 103 pessoas morreram em uma série de ataques violentos ocorridos nessa segunda-feira (30), na capital do país, Kinshasa. Lambert Mende, porta-voz do governo congolês, disse nesta terça-feira (31) que os ataques levaram à morte de 95 atacantes e oito membros do Exército. Segundo o governo, já foi restabelecida a ordem na emissora de TV estatal e no aeroporto de N'djili, dois dos focos dos ataques. Os atacantes eram apoiadores do pregador cristão Joseph Mukungubila, que perdeu as eleições presidenciais de 2006 para o presidente Laurent Kabila. Segundo relatos, ele afirma ser um profeta enviado por Deus para acabar com o regime de Kabila. Mukungubila está sendo procurado pelo governo congolês. Mongali Kubi, um seguidor do pastor, afirmou que o grupo está sendo caçado pelas forças governamentais. Uma nota divulgada pelo grupo diz que, horas antes de eles atacarem as Forças Armadas "atacaram a residência do profeta Mukungubila em Lubumbashi", e só então "os irmãos de outras cidades se sublevaram". Em declaração feita nesta terça, o pastor disse que não fugiu do país e exigiu que Kabila renuncie.