Construção civil aumenta no Norte de Minas

Jornal O Norte
23/01/2009 às 10:49.
Atualizado em 15/11/2021 às 06:50

Nágila Almeida


Colaboração

Montes Claros tem projeção de chegar à marca de 500  mil habitantes, nos próximos três anos. A cidade é destaque em áreas interessantes como o setor educacional, saúde e prestação de serviços, atraindo pessoas de toda a região e do Estado. Dessa forma, o déficit habitacional na cidade é uma realidade que gera oportunidades de investimentos na construção civil.

O setor cresceu 7,1% no terceiro trimestre de 2008, em Minas Gerais. As medidas de estímulo ao consumo, redução de impostos e manutenção de investimentos em âmbito federal e estadual são medidas que ajudam a manter o setor aquecido. Aliado ao crescimento populacional, o imóvel tem a vantagem de ser um bem durável que só valoriza com o passar dos anos, ao contrário de veículos, por exemplo.

EXIGÊNCIA

No Brasil, 77% das construções são auto-geridas, ou seja, acontecem sem a participação de construtoras ou agentes públicos, o que estimula a criatividade na hora de escolher os materiais de acabamentos. Para atender cada vez melhor a exigência desse público, investidores trazem produtos exclusivos e estimulam a economia local.

O empresário Valdemir Silva, da Pizzo Acabamentos, acredita que o setor de construção civil em Montes Claros possui uma demanda especial por produtos específicos, como os de acabamentos. “Quando o cliente tem a disposição mais de 5 mil itens, o produto mais acessível, a qualidade final do empreendimento é certa”.

Valdemir, que trabalha com exclusividade os produtos da marca Eliane, destaca que produtos como cerâmicas e argamassas estão em alta e com grande variedade. Daí a preocupação com uma maior oferta e qualidade do produto. Outro diferencial é a cidade entrar no hall dos grandes centros que já possuem lojas com formato de ateliê, a Pizzo acabamentos vem preencher esta lacuna permitido a interação do cliente com o fabricante.

“A Eliane é uma empresa brasileira dedicada à fabricação e comercialização de revestimentos cerâmicos para os mercados interno e externo. Em um setor altamente competitivo, a produção ultrapassa 30 milhões de metros quadrados. A Eliane é a maior exportadora do Brasil, com aproximadamente 20% do total do faturamento das exportações nacionais do setor. A empresa se relaciona comercialmente com as maiores construtoras brasileiras e com milhares de especificadores de revestimentos cerâmicos, entre eles engenheiros, arquitetos, decoradores e designers”, comenta.

ZONEAMENTO

Outra mudança de paradigma é o zoneamento comercial nos bairros. Seguindo uma tendência de descentralização, algumas empresas abrem novos centros comerciais em bairros nobres como São Luis, Melo e Ibituruna. “Instalar a Pizzo Acabamentos no Bairro São Luis é uma estratégia que visa atender aos moradores de bairros novos daquela região e proporcionar mais comodidade de espaço e estacionamento aos clientes”, frisa Valdemir.

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