Consumidor deve ter estratégias para forçar queda de preços, diz economista

Maria Amélia Ávila
mvarginha@hojeemdia.com.br
10/08/2021 às 18:28.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:39
 (Divulgação)

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Pressionado pela alta nas contas de energia elétrica e do aumento do gás, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do país – acelerou a alta para 0,96% em julho, após ter registrado taxa de 0,53% em junho, conforme divulgado nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Essa é a maior variação para um mês de julho desde 2002, quando o índice foi de 1,19%", informou o instituto.

Com o resultado, a inflação acumulada em 12 meses chegou a 8,99%, a mais alta desde maio de 2016, quando ficou em 9,32%. No ano, o IPCA acumula alta de 4,76%.

Desde março, o indicador acumulado em 12 meses tem ficado cada vez mais acima do teto da meta estabelecida pelo governo para a inflação deste ano, que é de 5,25%.

Economista e professor Mário Marques diz que “o consumidor deve ter estratégia para forçar queda de preços”.

Algumas ferramentas que o consumidor pode utilizar para driblar a inflação são negociar descontos, comprar menos e buscar produtos similares e mais baratos.

Uma dica do economista para a dona de casa é comprar os produtos que estão na última fileira das gôndolas dos supermercados. Segundo Mário Marques, os produtos que ficam na parte debaixo das gôndolas chegam a custar 25% a menos do que aqueles que ficam na altura dos olhos do consumidor”.

Uma outra alternativa é trocar a proteína, já que a carne de boi aumentou por conta da entressafra da carne neste período do ano.

Também é aconselhável comprar verduras, frutas e hortaliças da época, que têm maior oferta, com preços mais justos.

Acompanhe a entrevista na íntegra.

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